segunda-feira, 27 de abril de 2015

Escrever sem merdas, porque as palavras morrem quando as peles se explodem. Assim, nos restos dos tempos, entre as sedas escuras da noite e os dedos com fome. E os lábios de ar. E as horas que escorrem para os dias que só pecam por chegar.

terça-feira, 7 de abril de 2015

A questão é sempre esta. Do que se cose por debaixo dos acordes metálicos - do que se enleia nas paredes de ferro. É sempre esta, contigo e em ti e fora de nós. Dos cheiros de ocre, das veias de cal. Das caras de sal que pintam o chão e lavam com elas a sanidade da alma.