quarta-feira, 11 de junho de 2014

Quando vieres

Diz-me o que sou, com esse teu jeito de acertar no erro.
Traz-me os beijos envenenados pelo ontem que nunca te acabou.
Conta-me os desejos repetidos, as vontades dos corpos e os tormentos das distâncias.
Fala-me das portas que tens escancaradas, das mentiras que tens concretizadas, das juras que morrerás antes de cumprir.
Lembra-me dos nossos anos roubados, dos desencontros planeados, das noites em que o mar nos fechou.
Mostra-me o teu fim porque já conheces o meu.

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