quinta-feira, 12 de junho de 2014

Quando voltei a pegar no caderno que já não me conhecia o toque, escrevi até a mão sangrar.
Foi preciso que os olhos morressem e que o pulso cessasse para que as veias me escorressem tinta.
Foi preciso que as janelas se apagassem, que os cigarros se queimassem, que as vontades que fossem; foi preciso querer não existir para que as letras voltassem a ser o ar que não quero respirar.

Sem comentários:

Enviar um comentário