Beijámos o tempo com as vozes em sussurro, embalados pelos poemas escritos sobre a condição da não existência.
É por isso que nos demitimos das palavras. Dos olhos. Das mãos. É por isso que ficámos com o coração na boca, à beira do sufoco, à espera que o peito se abra e a vida se vá. É por isso que percebes, que me ficas, que sabes Ser comigo. Obrigada.
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